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quinta-feira, 2 de março de 2017

Cinco mandamentos para salvar sua horta no verão





O excesso de sol, a seca e as chuvas fortes no verão podem colocar sua horta em risco. 

A drenagem, o uso do sombrite e o horário das regas são alguns dos cuidados 

que ajudarão no cultivo das suas hortaliças na estação mais quente do ano.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Em processo de ócio criativo !


Estamos em férias, caso queiras mudas, minhocas californianas ou minhocários, contate pelo email agropanerai@gmal.com.

Nossos conteúdos continuarão disponíveis, são mais de 1700 postagens. Pesquise por assunto no alto da página ou por tema semelhante no final de cada postagem.
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alexandre panerai
eng. agrônomo


‘Ócio criativo significa trabalhar, se divertir e aprender’, diz Domenico De Masi

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Barraginhas. Estratégia na estiagem de chuva ou seca



Um sistema simples que retém a água da chuva, evita erosão e alagamento. As Barraginhas têm feito sucesso entre os produtores da região de Magé, no Rio de Janeiro. A tecnologia social criada pela Embrapa está sendo reaplicada pela Fundação Banco do Brasil junto com outros parceiros. Conheça mais esta solução que ajuda a mudar a vida no campo. Saiba mais pelo site www.fbb.org.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Adubo Orgânico para a Lavoura - BIO JUCA

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tio JUCA

Agricultores substituem agrotóxicos por biofertilizantes.
Reportagem: Danuza Mattiazzi – Vida Orgânica
Fotos: Dilenio Enderle – Vida Orgânica

A agricultura orgânica não utiliza nenhum pesticida e fertilizante sintético. Como combater, então, possíveis pragas na lavoura e falta de nutrientes no solo, e ainda manter a produtividade sem aditivos químicos? Através dos biofertilizantes, adubos feitos de matéria orgânica vegetal. Eles nutrem o solo e deixam as árvores e plantas até mais saudáveis, segundo o agricultor Eliseu Rosa da Silva.
Em 1997, ele trocou os fertilizantes sintéticos do Sítio do Tio Juca, em Porto Alegre, por um insumo feito de esterco de animais, como galinha e cavalo. Há cinco anos, aprimorou o adubo, que passou a ser feito a partir de matéria vegetal: frutas e folhas que caem das árvores e resíduos vegetais retirados da roça na limpeza periódica, como picão e caruru.
O adubo orgânico do sítio faz com que os restos da roça voltem para ela em forma de nutrientes. A matéria vegetal é colocada em um tonel de 200 litros. Ali, fermenta e se transforma em uma massa que, no décimo dia, recebe água com cinzas para melhor retirada dos nutrientes. Em um ou dois meses, o composto está pronto.
As partes sólida e líquida são separadas. A massa recebe um pouco da cama de cavalo com serragem e é misturada no solo com cuidado, sem revirar muito a terra. “A camada superior do solo deve continuar em cima, porque já tem os micro-organismos necessários à planta”, explica o agricultor. O chorume é colocado em outro tonel, onde fermenta por mais alguns dias. Depois, é aplicado no pé das árvores e no canteiro da horta de legumes.
O biofertilizante do sítio não tem certificação que ateste a organicidade, mas é reconhecido pela Emater/RS como produto de qualidade. Eliseu ressalta que não foram realizados ainda estudos técnicos, mas que, por somente utilizar produtos da própria roça orgânica na fabricação e não adicionar nenhum produto químico à fermentação, é um insumo ecológico. “Às vezes, falta um pouco de nitrogênio no solo durante o inverno, mas logo o frio passa e isso se resolve”, diz ele, que busca sempre interação com a natureza.
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“Os quero-queros ficam sempre ao meu lado quando estou lidando na roça, eles comem os insetos que atacam as plantas e, assim, ajudam na qualidade da produção. Comem minhocas também, o que não é muito bom porque elas são essenciais ao solo, mas fazer o quê, eles são meus companheiros e também não comem todas elas”, conta o agricultor, sorrindo.
Eliseu – ou Juca, como é mais conhecido – se orgulha em dizer que não utiliza implementos agrícolas há quinze anos: “Os meus implementos são a inchada, a pá… Entro com meu corpo e o biofertilizante, e a produtividade é igual”. Ele defende um solo sadio e diz que o adubo orgânico garante isso: “O fertilizante ecológico é matéria viva, é comida para os micro-organismos do solo. Os produtos industrializados matam esses ‘bichinhos’ da terra, porque não servem de alimento para eles. Com os micro-organismos, o solo fica rico e livre de doenças e as plantas ficam melhores”.
O cheiro do adubo orgânico, ele reconhece, é forte, mas ressalta: “O cheiro é ruim mas não tem veneno. É um trabalho bom, basta querer fazer, a gente se entusiasma com o que faz”. Outra possibilidade a partir da produção de biofertilizantes é a obtenção de gás metano, que se forma a partir da fermentação do chorume. Com a instalação de um biodigestor, pode ser feita a retirada do metano e, assim, a utilização do gás na cozinha e até em carros.
Fertilizantes orgânicos também podem ser encontrados no mercado de insumos agrícolas. Uma empresa de Feliz, na serra gaúcha, produz um biofertilizante há oito anos. O registro no Ministério da Agricultura e na Ecocert, certificadora de orgânicos, aconteceu há três anos e foi, então, quando a empresa começou a vender o produto.
“Desenvolvemos o adubo orgânico pela demanda. Uma empresa de alimentos orgânicos pediu que produzíssemos e hoje o produto vende igual ou até mais que o adubo sintético”, diz um dos diretores da empresa, Samuel Bach. Ele conta que grandes empresas e cooperativas passaram a comprar o fertilizante orgânico: “Já conseguimos fazer com que cerca de três mil produtores trocassem os sintéticos pelo orgânico”.
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Grandes vinícolas e a indústria fumageira também estão utilizando o biofertilizante, pela segurança alimentar e ambiental que ele oferece. Samuel explica que os países compradores pressionam as empresas brasileiras a usar o produto ecológico, mesmo na produção de vinhos convencionais, por exemplo. “Quem almeja incluir o seu produto no mercado nacional e internacional tem essa pressão. E isso acaba sendo bom para o meio ambiente e para a alimentação”, conclui o empresário.
Samuel não revela a forma de fabricação do Ecomaster, mas explica que é feito a partir da fermentação de matéria orgânica de origem vegetal e enriquecido com micronutrientes: “É um produto bastante completo”. O preço, segundo ele, é praticamente o mesmo do adubo convencional. Mas o custo para o agricultor sai um pouco mais elevado com a opção pelo biofertilizante, porque a dose a ser diluída precisa ser maior.
Para cem litros de água, são utilizados cem mililitros de insumo convencional. Se for orgânico, são necessários de um a dois litros para a mesma quantidade de água. “O adubo ecológico não é muito concentrado, mas é tão efetivo quanto o sintético. Se eu pudesse, venderia somente o produto orgânico”, revela o empresário.
Fonte:

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Grumixama, a surpresa de Natal da Mata Atlântica


Autor: Carolina Catia Schaffer. Publicado em 23/12/2013.
site:http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/828/grumixama-a-surpresa-de-natal-da-mata-atlantica

Grumixamas maduras, prontas para colheita. Foto: Miriam Prochnow
No Natal da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) uma coisa é certa: não pode faltar aquela cesta cheia de frutas deliciosas colhidas direto do Jardim das Florestas. Dentre as opções que enchem os nossos olhos e também o dos pássaros está a Grumixama (Eugenia brasiliensis).

Nativa da Mata Atlântica a Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina.

É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.

A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces (Veja abaixo receita de Cheescake).

Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.

A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.

Na época de frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda levam mais um pouco para casa.

Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.

Neste Natal, enquanto a natureza nos mostra cada dia mais que devemos valorizar a nossa biodiversidade, a Apremavi convida você a apreciar a beleza e os sabores da Mata Atlântica.

Grumixama

Nome científicoEugenia brasiliensis Lam.
Família: Myrtaceae
Utilização: Madeira utilizada para obras de torno, carpintaria. Bom potencial para paisagismo. Bastante cultivada para produção de frutos, que são saborosos e consumidos principalmente ao natural. São atrativos para a avifauna.
Época de coleta de sementes: Novembro a dezembro.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore ou no chão após a queda dos frutos.
Fruto: Amarelo, vermelho ou preto carnoso.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta.

Fotos: Carolina Schaffer e Miriam Prochnow


Receita de cheesecake de Grumixama

Ingredientes

Para a base de biscoito:
200 gramas de biscoito doce tipo Maria
100 gramas de manteiga sem sal
Para a cheesecake:
400 gramas de cream cheese
3 ovos
1 gema
100 gramas de açúcar refinado
20 gramas de farinha de trigo
300 ml de leite
Essência de baunilha

Para a geleia de grumixama:
500 gramas de polpa de grumixama
100 gramas de açúcar refinado
Suco de 1 limão

Modo de Preparo

Base de biscoito
Triture os biscoitos-maria no liquidificador. Em seguida, derreta a manteiga e misture-a com a farinha de biscoito. Com essa massa, forre o fundo de uma assadeira redonda.

Cheesecake
Em uma batedeira, bata o cream cheese com os ovos, a gema e o açúcar refinado, e deixe homogeneizar um pouco. Depois, acrescente o leite, a essência de baunilha, e lentamente, a farinha. Continue batendo até obter um creme homogêneo e fofo.
Despeje, então, o creme sobre a base de biscoito e asse em forno aquecido a 180ºC por, aproximadamente, 45 minutos. Reserve.

Geleia de grumixama
Em uma panela, cozinhe todos os ingredientes até reduzir pela metade. Depois de frio é só jogar por cima do cheesecake e servir.

Para saber mais detalhes da receita, acesse: http://www.bemsimples.com/br/receitas/93708-cheesecake-de-grumixama.

Fontes de Pesquisa 

LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum, 2008.

PROCHNOW, M. No Jardim das Florestas. Rio do Sul: Apremavi, 2007.

MAGALI, A. Benefícios da Grumixama. Acessado em: http://www.frutasnobrasil.com/beneficios_grumixama.html.

RIGO, N. É hora de colher grumixama. Acessado em:
http://come-se.blogspot.com.br/2011/11/e-hora-de-colher-grumixama.html 

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