Mostrando postagens com marcador #ficaadica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #ficaadica. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Faça em casa, 12 opções de adubo orgânico!

Fonte: site globo rural

Alternativas aos fertilizantes industrializados, todas as receitas podem ser feitas em casa e aplicadas em pequenas hortas

Por Lucas Alencar | Edição: Vinicius Galera
Boa parte dos hortelões que decide começar a plantar seus próprios vegetais tem como objetivo escapar do fertilizante industrial acrescentado ao alimento comprado em feiras e supermercados. 
Mas como adubar a terra e melhorar desenvolvimento da planta sem os tradicionais fertilizantes? A reportagem de GLOBO RURAL conversou com diversos hortelões urbanos, que nos contaram os métodos, técnicas e receitas de adubos orgânicos que aplicam em suas hortas:
Minhocas
tv-minhocas (Foto: Reprodução)
Um dos principais animais amigos da horta, as minhocas são essenciais na formação de um solo saudável e rico em nutrientes. Numa reportagem da seção Cidades Verdes, mostramos como o jornalista Alex Branco, hortelão urbano há 35 anos, montou um minhocário para produzir húmus e biofertilizante líquido natural. O viveiro de minhocas é dividido em três andares: no primeiro, as minhocas se misturam à terra e a restos de plantas e folhas; no segundo, ficam represados os compostos depositados pelos animais; o terceiro andar armazena o líquido que escorre dos três primeiros, usados por Branco como biofertilizante líquido.
+ Veja também: 6 animais amigos da horta
Urtigas
urtigas-planta-erva (Foto: Creative Commons/Hans Braxmeier)
A dica de fertilizante natural do hortelão Cauê Azeredo é uma solução à base de urtigas. Ele recomenda colher as folhas da planta e deixá-las de molho em um balde com água por cerca de uma semana, longe do sol ou expostas a temperaturas muito baixas ou muito altas. Depois de sete dias, Azeredo explica que é preciso retirar as folhas da água e dispensá-las, armazenando somente o líquido, que pode ser borrifado semanalmente no solo e nos vegetais da horta. Por fim, ele lembra que é importante não se esquecer de calçar luvas quando for colher as urtigas!
Crustáceos
camarao-crustaceos (Foto: Creative Commons/Jacqueline Macou)
Não dispense cascas de caranguejo, camarão ou lagosta, quando o almoço ou o jantar terminar. A recomendação é da hortelã Sílvia Salles, que utiliza cascas de crustáceos como adubo para o seu jardim há quase cinco anos. Ela recomenda abrir um buraco com mais de 40 cm de profundidade no solo e deixar que os restos dos crustáceos permaneçam na terra por cerca de um mês. Depois, é possível retirá-los do buraco e colocá-los em outro pedaço do solo, repetindo o processo e obtendo os mesmos resultados. A adubagem com cascas de crustáceos beneficia a terra com grande quantidade de fósforo e nitrogênio.
Restos de peixes
peixes-pesca-pescaria-piscultura (Foto: Creative Commons/Bill Bredley)
Sílvia também recomenda que as partes de peixes não utilizadas em refeições, como rabos, cabeças e entranhas, sejam usadas para adubar a terra, principalmente aquela em que serão plantados vegetais que precisam de muito nitrogênio, a exemplo do milho e do tomate. As instruções são as mesmas dos crustáceos: cavar um buraco com, no mínimo, 40 cm de profundidade e colocar os restos de peixe ali, tapando o espaço e plantando em cima.
Borras de café
A ideia do hortelão Adalberto Ferrara é aproveitar tudo o que puder em sua horta caseira, composta de vasos feitos com garrafas pet e um canteiro cercado com madeira reaproveitada de pallets. O fertilizante que utiliza também está de acordo com e esse pensamento. Depois de coar café, Ferrara dispõe as borras no entorno das plantas e mudas de sua horta. Além de afastar lesmas e caracóis, as borras de café são ricas em fósforo, potássio e nitrogênio. Outra opção, segundo o hortelão, é diluir os restos dos grãos de café e criar um fertilizante líquido, que pode ser borrifado uma vez por dia na horta.
Grama
Quando capinar o quintal, não dispense a grama cortada. Recolha uns bons punhados e distribua sobre a terra. Além de deixar o ambiente mais verde, as ervas são fonte riquíssima de nitrogênio. Quando se decompõe, a grama recém cortada enriquece o solo em que foi colocada com diversos nutrientes benéficos ao desenvolvimento de qualquer vegetal.
Consólidas
Também conhecida como confrei ou consolda-maior, a Symphytum officinale é rica em magnésio, potássio, fósforo e vitaminas e sais minerais diversos. Cultivar a erva foi a alternativa que a hortelã Viviana Frezarinni encontrou para produzir seu próprio fertilizante orgânico. Depois de colhidas, ela recomenda que as folhas sejam misturadas à água - na proporção de meio copo d’água para cada folha - e deixadas ao sol entre um e três dias. Depois, escoa-se a água e aplica-se as folhas diretamente na terra.
Cascas de ovos
criacao_aves_ovos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Outro produto que vai para o lixo, mas pode virar um importante fertilizante orgânico, já que é rico em cálcio e potássio, é a casca do ovo. O hortelão Cláudio Poletto utiliza a técnica há cerca de três anos e afirma que o método aumentou drasticamente a resistência das plantas e diminuiu a quantidade de larvas maléficas ao desenvolvimento dos vegetais. Ele recomenda que as casas sejam lavadas, trituradas em diminutos grãos e adicionados no entorno de cada muda. A hortelã Maria de Lurdes Goulart disse que também usa a técnica, mas adiciona as cascas de ovo à terra antes de plantar as mudas.
Cinzas de madeira
Ricas em potássio, fosfato e microminerais, as cinzas de madeiras podem ser efetivas no aumento do resistência das plantas, além de combate a pragas. A dica da hortelã Camila Flôr é misturar as cinzas - cerca de um quarto de uma xícara - com um litro de água e borrifar na horta uma vez por mês.
Compostagem
compostagem-terra-folhas (Foto: Creative Commons)
Método mais comum entre os hortelões urbanos, a compostagem é uma mistura de restos de comida e de substância ricas em nitrogênio, como palha, grama e folhas secas. A hortelã Fabiana Mendes costuma triturar restos de comida e misturá-lo às substância já citadas, adicionando e misturando tudo à terra, antes de plantar uma nova muda. O hortelão Leandro Castelli prefere colocar a compostagem sobre o solo, não dentro dele, e disse obter bons resultados com o método.
Esterco animal
Outro tipo de abudo orgânico já utilizado amplamente por hortelões urbanos é o esterco de animais herbívoros, como vacas, ovelhas e cavalos. O que muita gente não sabe é que os dejetos dos animais não podem ser depositados na terra de imediato. É preciso que permaneçam misturados e diluídos na água por, pelo menos, duas semanas, expostos ao sol durante a maior parte do dia, explica a hortelã Samantha Kusniaruk, que também é formada em botânica. Depois do tempo citado acima, você pode usar o líquido gerado no processo para borrifar sobre as plantas, além de usar o estrume curtido para adubar a terra. Caso o hortelão adicione o esterco assim que produzido pelo animal, sem deixá-lo exposto ao sol e diluído, os dejetos podem queimar e quebrar as raízes das plantas.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Aprenda a podar frutíferas. Tire suas dúvidas #dica


 Uma dúvida que muitas pessoas tem em comum: Como podar uma frutífera?

      Pensando nessa pergunta, resolvemos ajudar você a conseguir podar sua árvore.
      O processo da poda em árvores frutíferas é muito importante, pois além de um recurso estético, também estimula o crescimento e aumenta sua produção de frutas. Portanto, é especialmente importante podá-las corretamente para que cresçam fortes e produzam bastante.
      Temos como objetivo das podas:
1º- Modificar o vigor da planta;
2º- Produzir mais e melhor fruta;
3º- Manter a planta com um porte conveniente ao seu trato e manuseio;
4º- Modificar a tendência da planta em produzir mais ramos vegetativos que frutíferos ou vice-versa;
5º- Conduzir a planta a uma forma desejada;
6º- Suprimir ramos supérfluos, inconvenientes, doentes e mortos;
7º- Regular a alternância das safras, de modo a obter anualmente colheitas médias com regularidade.
fichero_120203_20141215
      Há quatro principais tipos de poda: de formação, limpeza, verde e de frutificação.
      As podas de formação, limpeza e verde são indicadas para todas as frutíferas. Já a poda de frutificação é indicada para algumas frutíferas, como a figueira, videira e pessegueiro.
      A poda de formação leva este nome pois é feita quando a muda está ganhando corpo. Serve para orientar o crescimento e fazer com que desde cedo os ramos sejam bem distribuídos, o que futuramente fará com que a planta receba toda a luz e ventilação necessária que ela precisará para total desenvolvimento.
      A poda de limpeza (que vale lembrar que serve para todas as frutíferas) deve ser feita durante toda a vida da árvore. Essa poda tem como objetivo revigorar a árvore antes de cada safra. Recém plantada a árvore, devemos eliminar os brotos que surgem logo abaixo da copa e do ponto de enxertia. Esses brotos são ladrões e se alimentam da seiva da planta enfraquecendo-a. Quando a planta estiver mais velha, com cerca de quatro anos ou mais, devemos eliminar todos os galhos secos, mal-formados e doentes que a árvore apresentar.
      A poda verde  deve ser realizada após o terceiro ano de vida, quando a planta está bem viçosa, no auge do crescimento. Se a folhagem for muito densa a ponto de comprometer a ventilação e a penetração de luz na árvore a safra será prejudicada. A poda verde é um raleio de folhas, excesso de ramos e brotações com poucos ou nenhum fruto.
      E a poda de frutificação, que é utilizada somente nas frutíferas de clima temperado. É realizada quando as plantas estão em repouso, serve para eliminar ramos antigos, que deram frutos no ano anterior, permitindo que os ramos novos carreguem a safra com mais força e vigor.
FOTO02_POMAR_podas-500x340
      E qual a época que se deve podar?
      As frutíferas devem ser podadas no inverno, pois neste período a árvore não estará em processo de produção de folhas e frutos, mas sim em dormência. Isto torna mais fácil o processo, e não causa danos a planta.
Obs: se quiser retardar o crescimento de uma árvore, deve realizar a poda no início do verão.
      Corte os ramos secundários do caule principal da planta, em seus primeiros anos de vida e crescimento. Desta forma, a árvore se desenvolverá melhor e ficará mais vistosa. Podar as árvores jovens nos três primeiros anos pode significar uma menor produção de frutos no início, mas a longo prazo, suas árvores crescerão fortes e produtivas.
      Aprendendo a Técnica Básica
      A ferramenta adequada é o primeiro passo. Use tesourasafiadas em árvores jovens, com ramos de poucos centímetros de diâmetro ou menores. Serrotes e serrilhas de jardinagem são indicados para árvores mais maduras.
      Manutenção da Poda
      Observe suas árvores frutíferas no início da primavera, logo após os botões aparecerem.
      Se vários ramos verticais estiverem competindo para ser o líder, selecione um único galho e pode os outros.
      Pode o topo do ramo vertical da planta. Desta forma você incentivará o crescimento e o desenvolvimento global de árvore. Quanto mais frondosa uma arvore é, mais ela aproveita da luz solar. Não faça isto até que a árvore tenha atingido a altura desejada.
      Para uma boa saúde de sua árvore frutífera, remova todos os galhos ruins. São eles os secos, doentes, descoloridos ou quebrados.
       Pode também os ramos que apresentarem pouco crescimento. Remova todos os ramos que estão crescendo juntos ou competindo por espaço.
      Tente podar tanto o topo da árvore quanto sua vegetação mais abaixo (ao alcance da tesoura). Isso permite que mais luz do sol alcance os galhos sombreados, incentivando-os a produzir frutos.
podando frutifera
      É importante lembrar que técnicas de corte inadequadas podem levar a doenças e infestações de pragas. Faça cortes limpos e rentes, e não deixe tocos para trás, no caule da árvore.
      Após a poda, o local fica exposto à entrada de fungos ou pragas pelos cortes. O Forth Cobre concentrado tem a função de proteger os cortes contra a entrada de doenças ou pragas. Pincele o Forth Cobre diretamente nos cortes. Ele cria uma camada de cobre, cálcio e enxofre que sela os cortes. Assim, o Forth Cobre protege suas plantas evitando o apodrecimento de galhos após a poda. Utilizamos e recomendamos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Nunca mais compre cheiro verde no mercado: aprenda a cultivar em casa

 Aprenda plantar e cuidar do cheiro verde em casa e tenha esse tempero sempre fresco na hora de cozinhar.

Quem gosta de cozinhar sabe a diferença que faz usar um cheiro verde fresquinho nas receitas. Mas para isso, seria necessário ir à feira todos os dias. A menos que você comece agora mesmo a cultivar o seu próprio tempero em casa, em uma espécie de mini horta. Para isso, o Casa e Agro, do Tecno Noticias, nesta sexta-feira, 22 de outubro, te ensinará como fazer isso.


Na culinária brasileira, de Norte à Sul e de Leste à Oeste, o que não pode faltar é o famoso cheiro verde. Esse nome é dado, principalmente, para a união entre a cebolinha e a salsinha, o que dá um sabor especial para nossos pratos. Entretanto, nem sempre é simples encontrar esses itens frescos e, muitas vezes, precisam ser congelados para garantir um bom armazenamento.

A boa notícia é que você pode fazer uma mini horta dentro da sua casa ou apartamento. Com isso, esses itens indispensáveis estarão sempre fresquinhos na hora que precisar.


Assim, leia mais: Composteira doméstica: aprenda como fazer em casa

"Nunca

Continua depois da publicidade

Benefícios do cheiro verde para a saúde

Muito além de um simples tempero, o cheiro verde traz muitos benefícios à saúde. A cebolinha, por exemplo, contém grandes quantidades de antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias que ajudam a prevenir vários tipos de câncer.

Já as folhas de salsa fresca contêm ferro, cálcio, fósforo, vitamina K e vitaminas A e C em quantidades superiores às contidas nas laranjas, por exemplo. Essa erva aromática ajuda nas funções hepáticas e renais, bem como estimula a digestão. Ajuda, ainda, no combate ao edema e retenção urinária, por ter propriedades diuréticas. Agora que já sabe que o cheiro verde não pode faltar nas suas receitas nunca mais, veja como cultivá-los em casa.

Confira, ainda: Ademais, veja também: Tomate: a forma certa de plantar essa fruta em casa

Como cultivar o cheiro verde em casa

A cebolinha e a salsa são plantas perfeitas para o cultivo em vasos. No entanto, lembre-se que suas raízes são profundas. Por isso, é essencial usar um vaso grande e profundo para distribuir as sementes.

Em cerca de 20 dias, as sementes de cebolinha germinam e quando alcançam o tamanho ideal, precisam ser transplantada. O espaçamento correto é de 7 centímetros entre as mudas e cerca de 45 centímetros em uma fileira e outra. Ela estará pronta para consumo entre o terceiro e o quatro mês após esse processo. Mas, você pode encurtar esse caminho comprando as mudas.

Por outro lado, a salsinha pode ser semeada em um lugar definitivo em sua mini hora. A explicação é que elas não precisam ser transplantadas para outro local como a cebolinha. O período de germinação, contudo, é maior que o da cebolinha, variando entre 2 a 6 semanas.

Ambas as plantas podem ser regadas diariamente, mas cuidado para que suas raízes não permaneçam encharcadas por muito tempo. Assim, prefira vasos que permitam o escoamento do excesso de água. Elas possuem capacidade de regeneração, desde que suas raízes permaneçam totalmente debaixo da terra. Dessa forma, você terá seu cheiro verde brotando por muito tempo.

Viu como é simples ter nas mãos todos os dias seu cheiro verde fresquinho? Saiba que, da mesma forma, você pode cultivar outras ervas, chás, verduras e legumes. É só usar da criatividade e regar com muito carinho e amor suas plantinhas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

A ora-pro-nobis, o superalimento proteico!! Conheça os benefícios e saiba como usar.

Fonte: blog barra de cereal






Muito utilizada na culinária de Minas Gerais, a ora-pro-nobis ainda é pouco conhecida no resto do país. Seu alto valor nutricional torna as folhas da planta uma excelente escolha para consumo. A nutricionista Fernanda Bortolon nos explica mais sobre esse superalimento:
O que é? Planta originária do continente americano, a ora-pro-nobis, de nome científico Pereskia aculeata, é encontrada em abundância na região Sudeste do Brasil e muito usada na culinária. Do latim, seu nome significa “rogai por nós”, e segundo tradições, esse nome foi dado por algumas pessoas que a colhiam no quintal de um padre enquanto ele rezava em latim.
Benefícios:
- Considerada um superalimento, a ora-pro-nobis contém elevado valor nutricional, com proteínas (das folhas secas), vitaminas A, B e C; e minerais como ferro, cálcio e fósforo.
- A alta concentração de vitamina C ajudará a fortalecer o sistema imunológico, evitando uma série de doenças oportunistas;
- Seu alto teor de fibras ajuda no processo digestivo e intestinal, promovendo saciedade, facilitando o fluxo alimentar pelo interior das paredes intestinais, além de ajudar a recompor toda a flora intestinal.
- Rico em vitaminas A, B, C, proteína, magnésio, fosforo e cálcio, a folha do ora-pro-nobis (parte que é consumida), é carnuda e por isso não se desmancha no cozimento. Ela possui uma baba muito parecida com a do Quiabo ao ser cortada.
- Por ser tão rica em nutrientes, o ora-pro-nobis começou a ser consumida, e possui o apelido de carne dos pobres. Além de barata, o cultivo dessa planta é muito fácil, e pode ser feito em vários tipos de terrenos.
Como incluir na alimentação? Suas folhas, secas e moídas ou frescas são a parte comestível, e podem ser usadas em receitas como sopas, omeletes, tortas e refogadas, ou ainda cruas em saladas. Além disso, podem ser usadas para enriquecer a farinha, massas e pães.
Quantidade recomendada por dia? Não tem restrição.
Dica da nutri: Por apresentarem fácil digestão, as folhas da planta podem ser usadas de diversas formas. Uma boa alternativa é triturá-las com água no liquidificador e juntar à massa do pão, acrescentando ao alimento mais nutrientes e uma atraente cor verde. O mesmo pode ser feito com a massa de macarrão. As folhas podem também enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas ou mesmo dar mais riqueza ao nosso velho arroz-com-feijão.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Pesquisa científica! Descoberto milho que captura nitrogênio do ar!!



Imagem: Alan Bennett/UC Davis
PESQUISA

Fonte agrolink Leonardo Gottems

Nutriente essencial para as plantas, e constitue 78% da atmosfera

Foi descoberto na região de Sierra Mixe, no México, uma variedade de milho que captura nitrogênio no ar, dispensando assim o uso de fertilizantes. A novidade foi apresentada no Congresso Aapresid 2021, realizado na Argentina, por Alan Bennett, professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

O nitrogênio (N) é nutriente essencial para as plantas, e constitue 78% da atmosfera. Até agora apenas as leguminosas eram conhecidas por terem a capacidade de capturar e usar a molécula por meio da simbiose das raízes com bactérias. Para outras culturas, sempre foi necessário suprir N por meio do uso de fertilizantes inorgânicos, produzidos a partir de combustíveis fósseis – que consomem até 2% do suprimento total de energia do mundo e produzem gases de efeito estufa.

De acordo com Alan Bennett, na região mexicana de Sierra Mixe essa variedade de milho descoberta sobrevive em solos deficientes em N. De acordo com o cientista, esse milho cresce a uma altura de mais de cinco metros e exibe extensa formação de raízes aéreas em cada nó.

Segundo ele, ao contrário da maioria das variedades modernas de milho, em que a formação de raízes aéreas cessa após a transição para a fase adulta, a formação de raízes aéreas no milho de Sierra Mixe continua por muito tempo. Isso produz de três a quatro vezes mais raízes aéreas que secretam quantidades significativas de mucilagem (rica em arabinose, fucose e galactose) quando há umidade.

A equipe de pesquisa, liderada por Alan Bennett e Allen van Deynze, da UC Davis, apontou que essa variedade incomum do cereal obtém entre 29% a até 82% de seu nitrogênio do ar, sendo fixado por bactérias diazotróficas presentes na mucilagem das raízes aéreas.

“Embora estejamos muito longe de desenvolver uma característica semelhante de fixação de nitrogênio para o milho comercial, este é o primeiro passo para orientar pesquisas futuras sobre essa aplicação. A descoberta pode levar a uma redução do uso de fertilizantes nitrogenados e seus problemas associados, e também abre as portas para uma melhoria significativa no potencial genético, na sustentabilidade dos sistemas produtivos e na segurança alimentar desses países”, concluiu Bennett. 

https://www.comprerural.com/novo-milho-capta-nitrogenio-do-ar-e-nao-usa-fertilizante/

terça-feira, 15 de junho de 2021

Húmus: o que é e quais são suas funções para o solo !! Produza você!!!

Fonte: ecycle

Húmus é a matéria orgânica estável presente em vários tipos de solos, essencial para a vida na Terra.

húmus
Húmus, humo, ou erroneamente escrito, "humus", é um termo que remonta ao tempo dos antigos romanos, quando era usado para designar o solo como um todo. Hoje, o termo "húmus" designa toda a matéria orgânica estabilizada (que não sofre mudanças químicas ou físicas significativas) presente nos mais diversos tipos de solos (argilosos, arenosos, entre outros). Ollech, cientista estudioso do tema, definiu o húmus, em 1890, como "todas as substâncias que são formadas na decomposição e fermentação da matéria orgânica de origem vegetal e animal, ou por meio da ação de certos agentes químicos sobre essa matéria orgânica, na forma de compostos orgânicos amorfos [que não tem forma determinada], não voláteis, não gordurosos, mais ou menos escuros".
Apesar do húmus ser estável, ele não é estático, e sim dinâmico, uma vez que é formado constantemente a partir de resíduos vegetais e animais que são continuamente decompostos por micro-organismos.

Importância do húmus

húmus
A importância do húmus para a o solo é múltipla. Ele fornece nutrientes para as plantas, regula as populações de micro-organismos e torna os solos férteis. O húmus também é fonte de carbono, nitrogênio, fósforo, cálcio, ferro, manganês, entre outras substâncias essenciais para o crescimento saudável dos vegetais.
Ele é capaz de impedir a penetração de substâncias tóxicas do solo nas plantas; retém umidade e mantém a temperatura do solo equilibrada. A função do húmus para a vida aquática vegetal e animal ainda é pouco estudada, entretanto, sua importância é amplamente reconhecida.
O húmus define a cor, textura, estrutura, retenção de umidade e a aeração do solo. Quimicamente, ele influencia a solubilidade de minerais do solo, formando compostos com certos elementos como o ferro, o que os torna mais facilmente disponíveis para o crescimento das plantas e aumenta as propriedades tampão do solo. Biologicamente, o húmus serve como fonte de energia para o desenvolvimento de micro-organismos e melhora o ambiente para ao crescimento de plantas superiores. Entretanto, as funções do húmus para as plantas ainda não foram completamente estudadas pela ciência e, apesar de haver a possibilidade de alguns efeitos prejudiciais do húmus para as plantas, o consenso científico é de que os benefícios superam os malefícios.

Micro-organismos

Sem os micro-organismos não haveria húmus, e sem húmus a vida no planeta Terra como a conhecemos seria impossível.
São os micro-organismos os principais responsáveis pela formação do húmus a partir de resíduos vegetais e animais. Eles produzem húmus continuamente por meio da decomposição e mineralização (transformação da matéria orgânica em minerais). O papel dos micro-organismos no ciclo da matéria orgânica no solo, bem como na natureza, em geral, é indispensável. Sem a transformação dos restos animais e vegetais em húmus, todos os elementos essenciais ficariam armazenados nesses organismos mortos e não poderiam ser reutilizados.

Tipos de húmus

húmus
As formas mais conhecidas de húmus são aquelas encontradas em jardins. Entretanto, existem diferentes tipos de húmus, até mesmo variedades que não são utilizadas para plantio, mas para fins industriais.
O húmus presente no carvão e na turfa é usado como fonte de combustível e tem sido um dos principais agentes no desenvolvimento da civilização industrial moderna. O húmus presente no petróleo, por exemplo, tem uma importante função econômica. Mas, de maneira geral, o húmus é separado em quatro categorias:

Húmus marrom:

Encontrado na vegetação viva, na matéria orgânica recentemente caída (serrapilheira), na turfa, em ervas marinhas em decomposição nas margens dos corpos d'água e onde crescem os fungos.

Húmus preto:

Geralmente encontrado em um estado ativo de decomposição nas camadas mais profundas do solo, na decomposição de folhas e madeiras de florestas, em estrumes de animais, em turfa de pântanos e em lamas.

Húmus de transferência:

É o encontrado nas água dos rios, lagos, nascentes e água da chuva.

Húmus fóssil:

É o húmus encontrado sob a forma de lignite, carvão marrom e outros depósitos de carbono, bem como em muitos minerais, como minérios hidratados de ferro e manganês.

Húmus de minhoca

húmus de minhoca
Imagem: Compost with earthworms por SuSanA Secretariat está licenciado sob (CC BY 2.0)
"Húmus de minhoca" é a expressão utilizada para designar o húmus resultante da matéria orgânica decomposta por meio do processo digestório das minhocas, formando uma compostagem natural. As minhocas facilitam o trabalho dos micro-organismos fragmentando a matéria orgânica em pedaços menores; e por isso elas têm sido utilizadas como uma forma de potencialização da formação do húmus, prática conhecida como vermicompostagem. Saiba mais sobre esse tema nas matérias: "Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico", "Minhoca: importância ambiental na natureza e em casa" e "Como criar minhocas californianas de composteira".

terça-feira, 16 de março de 2021

Frutas contra a doença de Parkinson

Do G1, em São Paulo.
Uma pesquisa divulgada pela Academia de Neurologia Norte-Americana mostra que o consumo de bagas (conhecidas como “berries” em inglês) e frutas como laranjas e maças pode diminuir as chances de uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson.

A pesquisa, financiada pelos Institutos de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês), contou com quase 130 mil voluntários, que foram acompanhados durante pelo menos 20 anos.

Os cientistas usaram dados de questionários respondidos pelos participantes sobre o consumo de flavonoides, substâncias presentes nas frutas e indicadas na prevenção do câncer e de doenças cardiovasculares.

Os resultados finais do estudo será apresentado durante o encontro anual da academia, em Honolulu, no Havaí, entre 9 e 16 de abril. Durante o extenso tempo de pesquisa, 805 pessoas desenvolveram a doença, que causa rigidez e tremores involuntários nos portadores.

Segundo os pesquisadores, este é o primeiro estudo a relacionar o consumo de alimentos com flavonoides com a doença de Parkinson. Os flavonoides atuam como antioxidantes e também podem ser encontrados em chocolates e em frutas cítricas como a toronga.

Ana P.
Fonte: g1.globo.com
Foto: LarryB08

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Adubação: dicas espertas para você!!


Fonte: jardineiro.net



Existem fertilizantes para cada momento e tipo de planta do seu jardim, horta ou pomar. Conheça-os e saiba utilizá-los na hora certa para o máximo desempenho das suas plantas. Foto de  UGA College
Existem fertilizantes para cada momento e tipo de planta do seu jardim, horta ou pomar. Conheça-os e saiba utilizá-los na hora certa para o máximo desempenho das suas plantas. Foto de UGA College
1. Faça a adubação quando as plantas necessitam dos nutrientes e seja específico com suas necessidades. Durante o crescimento, dê atenção à quantidade equilibrada de nitrogêniofósforo e potássio, para um crescimento vigoroso. Já em momentos como floração e frutificação, leve em consideração a redução do nitrogênio e o aumento de fósforo e potássio, importantes nessa fase.
2. Evite adubar as plantas quando elas entram em dormência, por dois motivos: Elas pouco aproveitam os fertilizante, já que seu crescimento estará naturalmente estagnado, e você evita de colocar dinheiro fora. Mas Raquel, quando as plantas entram em dormência? Geralmente no período frio ou no período seco. Algumas espécies resolvem ser ativas no inverno, florescendo ou frutificando, como algumas orquídeas, a flor de maio, etc. Use a regra geral, mas não esqueça de conhecer as individualidades de cada espécie.
3. Não negligencie a calagem. A correção do pH é primordial para que as plantas possam absorver os fertilizantes do solo. De nada adianta colocar litros de adubo em um solo excessivamente ácido. A absorção será pequena e você vai perder muito dinheiro, já que muitos fertilizantes são rapidamente perdidos para o ambiente. Por isso, antes da implantação e na manutenção de jardins, hortas e pomares, solicite a análise de solo. Ela lhe dá o diagnóstico correto do estado atual do solo, em termos de fertilidade e características físicas, além da necessidade de calcário.
4. Na praia e em outros solos arenosos, acostume-se a fertilizar com mais frequência. Isso acontece por os nutrientes percolam com mais facilidade neste tipo de solo, assim você os perde mais rapidamente para o ambiente.

A flor-de-maio está a todo vapor no inverno. Florescendo com esplendor. Não deixe de fertilizá-la nesta fase. Foto de  Björn Sahlberg
A flor-de-maio está a todo vapor no inverno. Florescendo com esplendor. Não deixe de fertilizá-la nesta fase. Foto de 
Björn Sahlberg
5. A adubação de base pode ser a diferença entre o sucesso e fracasso do plantio e transplante. Enriquecer o solo com uma boa quantidade de matéria orgânica, como esterco de curral bem curtido, e nutrientes próprios para um perfeito desenvolvimento das raízes, como fósforo e potássio, fazem toda a diferença no vigor inicial da planta muitas vezes no seu desenvolvimento final. Deixe para colocar as doses maiores de nitrogênio quando a planta já estiver bem estabelecida, dando sinais de crescimento. Nitrogênio na base pode ser utilizado, mas preferencialmente com adubos de liberação lenta e em quantidades modestas. A chance dele queimar as raízes feridas durante o transplante e as delicadas raízes em formação são grandes.
6. Jamais deixe faltar água às plantas durante o período subsequente à adubação. Elas tendem a acumular os sais dos fertilizante e podem se desidratar facilmente. Irrigando bem, você previne sérios danos às plantas.
7. A adubação ideal é aquela que é gradual e de acordo com a fase da planta, em termos de quantidade e qualidade de nutrientes. No entanto, geralmente os adubos de liberação lenta são caros e sua compra pode ser inviável. Aproveite a capacidade que as plantas tem de armazenar nutrientes em seus tecidos, como o nitrogênio por exemplo e lembre-se disso quando foi fertilizar hortaliças. Não adube se já estiver pensando na colheita. Os altos níveis de nitrogênio acumulados podem ser prejudiciais à saúde de quem consumir folhas e frutos.
8. Sempre aplique os fertilizantes em dose menor ou igual à indicada na embalagem do produto. Principalmente se eles forem adubos ricos em nitrogênio, como uréia, estercos, ou NPK 10-10-10, por exemplo. É muito comum as plantas murcharem e morrerem da noite para o dia, devido à aplicação excessiva de adubos.
9. Os dias nublados são os melhores para fertilizar as plantas. Evita-se a ação do sol intenso sobre as plantas, que ficam sensibilizadas e perde-se menos nitrogênio por volatilização. Da mesma forma, os dias chuvosos provocam grandes perdas de nutrientes, que são carregados pela água.

Um pomar bem nutrido produz em abundância e é mais resistente a doenças. Foto de  Jon RB
Um pomar bem nutrido produz em abundância e é mais resistente a doenças. Foto de Jon RB
10. Jamais utilize estercos frescos ou mal curtidos, assim como restos de alimentos, cascas, diretamente sobre o solo. A fermentação destes materiais produz substâncias que são muito prejudiciais às plantas, podendo queimar a apodrecer raízes e colo. Faça sempre a compostagem destes materiais antes de utilizar, para evitar este tipo de problema e aproveitar melhor os ricos nutrientes que eles contém.
11. A fertilização mal calculada, seja em excesso ou aplicada em dias impróprios, não é somente um desperdício de dinheiro. Os nutrientes perdidos para o ar por volatilização são prejudiciais à camada de ozônio. Da mesma forma, os que são carregados pela água da chuva e regas, podem percolar até os lençóis subterrâneos e contaminar importantes fontes de água potável. Além disso, ainda é bastante comum que cheguem aos cursos de água, como lagos e rios, e provoquem a eutrofização, por crescimento exagerado de algas e plantas aquáticas.

Foto de Samuel
Foto de Samuel

Se este artigo ajudou você. Então compartilhe este artigo e ajude a divulgar essa informação.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...