Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
terça-feira, 2 de abril de 2024
ARBORIZAÇÃO URBANA - DICAS E SUGESTÕES DE ESPÉCIES
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
quarta-feira, 26 de julho de 2023
O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global.
O plantio de árvores é uma das alternativas mais simples e benéficas para reverter os impactos ambientais já causados pelo homem na natureza. O retorno desta atividade é sentido rapidamente e o investimento é muito pequeno.
Confira cinco motivos para aderir ao plantio de árvores.
1. PROTEÇÃO NATURAL
As árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimentar a fauna. Quem planta uma árvore atrai os animais para mais perto.
2. ESTABILIDADE DO SOLO
Protegem o solo, evitando desgaste, erosão e deslizamento de terra.
3. CONFORTO TÉRMICO
Nada melhor que descansar sob a sombra de uma árvore, não é mesmo? As árvores promovem sombreamento, contribuem para regular temperatura e umidade do nosso planeta.
4. REDUÇÃO DA POLUIÇÃO
O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas absorvem gás carbônico e liberam oxigênio, melhorando a qualidade do ar. Por isso, em áreas arborizadas temos a sensação de respirar melhor.
5. PRESERVAÇÃO DOS CURSOS D'ÁGUA
Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram. Imagine um futuro sem árvores?
ONDE PLANTAR?
Escolha um local adequado ao plantio da muda, possibilitando o seu pleno crescimento, de maneira que também ofereça segurança ao entorno, tendo em vista o porte que a árvore pode atingir. Não plante no passeio ou áreas públicas sem antes consultar a equipe técnica da Prefeitura.
COMO PLANTAR?
- Faça um buraco com dimensões adequadas para o bom desenvolvimento das raízes da muda. Recomenda-se que a profundidade e largura sejam, no mínimo, de 50cm;
- Misture um pouco de adubo, preferencialmente orgânico, na terra retirada do buraco;
- Plante, a muda com o seu torrão, após retirar o plástico, deposite a mistura terra/adubo de volta ao local, recobrindo o buraco até o nível do solo;
- Plante, se possível, a muda com tutor (estaca) para um crescimento bem direcionado.
COMO CUIDAR?
- Molhe a muda periodicamente de maneira a manter o solo sempre úmido, porém, sem excessos;
- Se necessário, faça outras adubações ao longo do tempo;
- Após certo tempo de desenvolvimento da planta, faça podas para uma boa formação de copa.
fonte: prefeitura de Nova Lima
quinta-feira, 13 de julho de 2023
Porque os solos encharcados prejudicam o crescimento das ÁRVORES ?
Devido ao fenômeno El Nino, estamos tendo um inverno e primavera chuvosa no RS. O que ocasiona o aumento do lençol freático prejudicando o crescimento dos vegetais, principalmente as mudas de frutíferas, pois falta oxigênio nas raízes devido a ocupação dos poros por água.
O QUE É LENÇOL FREÁTICO?
terça-feira, 27 de junho de 2023
A Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) flor melífera
Fonte:abelhasjatai
• Irapuá (Trigona spinipes)
• Jataí (Tetragonisca angustula)
• Jataí-da-terra (Paratrigona subnuda)
• Mirim (Plebeya emerina)
• Mirim (Plebeya saiqui)
• Mandaçaia (Melipona quadrifasciata)
- Jardineiro.net – http://www.jardineiro.net/plantas/astrapeia-dombeya-wallichii.html
- Flores e abelhas em São Paulo, José Rubens Pirani e Marilda Cortopassi-Laurino.
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Frutas brasileiras são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios!! Jornal da USP
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As frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Em parceria com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade de Campinas (Unicamp), a pesquisa da engenheira de alimentos Jackeline Cintra Soares avaliou o potencial antioxidante, anti-inflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas pela ciência, como o cajá e o cambuci.
“O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas”, aponta Jackeline Soares. “Essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos”, completa. O estudo tem orientação do professor Severino Matias de Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
Segundo a pesquisadora, os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e a diabete, por exemplo. “Nosso objetivo foi avaliar a capacidade desativadora de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, atividade anti-inflamatória in vitro e in vivo e a composição fenólica. A técnica utilizada foi a espectrometria de massas de alta resolução, realizada em dez frutas nativas brasileiras.”
Assim, foram mapeados o araçá-boi (Eugenia stipitata), o cambuití-cipó (Sagerectia elegans), o murici vermelho (Bysonima arthropoda), o murici guassú (Byrsonima lancifolia), o morango silvestre (Rubus rosaefolius), o cambuci (Campomanesia phaea), o jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), o juquirioba (Solanum alterno-pinatum), o fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e o cajá (Spondias mombin L.). As amostras foram coletadas no Sítio Frutas Raras, localizado na cidade de Campina do Monte Alegre (SP), exceto o cajá, que foi coletado na Fazenda Gameleira, município de Montes Claros de Goiás (GO).
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Antioxidantes
Foram identificados compostos fenólicos pertencentes à classe dos
flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada,
kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2),
subclasse do ácido hidroxibenzoico (ácido gálico) e subclasse dos
ácidos hidroxicinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e cafeico). Das
frutas analisadas, o araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango
silvestre e cajá foram as que apresentaram as maiores atividades
antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico indicou a
presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuití- cipó, 26 no
murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá,
respectivamente.Nas frutas cambuití-cipó, murici vermelho e morango silvestre também foi possível a identificação e quantificação de antocianinas, sendo que no cambuití-cipó foi identificada a kuromanina e a mirtilina. Já para o murici vermelho e o morango silvestre, somente a kuromanina foi encontrada. “Esta é a primeira vez que se relata a presença destas antocianinas no cambuití-cipó e murici vermelho. Portanto, as frutas nativas estudadas apresentam compostos bioativos com atividades antioxidante e anti-inflamatória e, quando consumidas regulamente como alimentos funcionais, poderiam ajudar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.”
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Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicado em 2017 recomenda um mínimo de 400 gramas de frutas e vegetais por dia (excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer, diabete e obesidade, especialmente em países menos desenvolvidos.
Ainda segundo Jackeline Soares, “existe a necessidade de se buscar novos alimentos que, além de nutrir, apresentem atividades biológicas que possam inibir ou amenizar danos oxidativos relacionados a processos inflamatórios, limitando assim a progressão de certas doenças de origem metabólica e degenerativas prevalentes, principalmente quando se considera que estamos em um país detentor de uma das maiores biodiversidades do Planeta”.
Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq
Mais informações: e-mail jackelinecintrasoares@gmail.com, com Jackeline Cintra Soares
sábado, 22 de janeiro de 2022
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Ilhas de calor urbano: o papel fundamental das árvores na regulação do clima.
fonte: FIQUE POR DENTRO
Já parou para pensar quantas árvores estão plantadas na sua rua ou perto de você?
Isso influencia diretamente na qualidade de vida nas cidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica 12m² de áreas verdes como o mínimo indicado por habitante, sendo que o recomendado são 36m² ou 3 árvores por habitante.
O clima em áreas urbanas é alvo de estudos em todo o mundo, principalmente com o foco nas mudanças climáticas, as grandes taxas de crescimento populacional e os possíveis efeitos nas grandes cidades.
Há consenso científico que o planeta está esquentando nas últimas décadas e séculos, tendo algumas regiões que podem sentir mais esses efeitos.
Conforme dados de estudo realizado pela NASA (Agencia Espacial Norte Americana), áreas urbanizadas podem ter temperaturas até 3°C mais altas que zonas rurais ou com grandes concentrações de árvores. Em épocas frias, como no inverno, a diferença chega a 1,5°C, devido à menor amplitude térmica do período.
Grandes cidades têm esse efeito potencializado, pois a concentração de concreto, asfalto, poucas árvores e baixo percentual de superfícies permeáveis aumenta as diferenças de temperatura dentro da mesma metrópole, sendo que bairros próximos podem ter diferenças de até 2°C.
À primeira vista pode parecer uma diferença muito pequena de temperatura, apenas 2 ou 3 graus, mas essa variação representa de 10 a 20% da temperatura média da terra. De acordo com os dados da NASA, apenas 1 grau a mais na temperatura, em dias de verão, pode aumentar o consumo de energia elétrica em 20% para uso de aparelhos de ar-condicionado.
Ou seja, quanto mais árvores uma cidade tiver, mais fresca ela será. Esse resultado se dá pelo efeito de transpiração das árvores, chamado evapotranspiração, no qual as plantas sugam a água do solo e lançam na atmosfera através dos poros das folhas, aumentando a umidade do ar e regulando o clima ao seu redor.
Estudos mostram que uma árvore adulta tem capacidade de absorver até 250 litros de água por dia e transpirar até 60 litros, em períodos quentes. Além disso, dados do ano de 2013 estimam que a Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo, tem mais de 390 bilhões de árvores, com uma capacidade de refrescar a atmosfera com 23,4 trilhões de litros de água por dia, quantidade suficiente para encher quase 9,4 milhões de piscinas olímpicas diariamente e podendo considerar, também, a Floresta Amazônica como o ar-condicionado do mundo.
Benefícios de áreas verdes em áreas urbanas:
- Diminuição da temperatura: árvores atuam como ar-condicionado, diminuindo a temperatura em até 3°C, sombreando os ambientes, refletindo a radiação e jogando umidade no ar
- Aumenta a precipitação: cada árvore lança até 60 litros de água na atmosfera por dia, o que estimula a formação de nuvens e consequente chuva em áreas verdes.
- Infiltração e recarga de lençol freático: áreas permeáveis aumentam a capacidade de filtração de água no solo, as raízes estimulam a recarga gradual dos lençóis freáticos, pois a água não escoa rapidamente.
- Menor consumo de energia elétrica: com temperaturas menores e maior estabilidade climática, o uso de energia elétrica para climatização diminui cerca de 20% para cada grau a menos.
- Maior absorção de CO2: no processo de fotossíntese as plantas absorvem o gás carbônico, responsável pelas mudanças climáticas, dessa forma regulando clima e mitigando o aquecimento global.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
PORTO ALEGRE 40ºC até Mangueira (Mangifera indica) produz aqui!
Nome Popular: Mangueira
Nome Científico: Mangifera indica
Origem: Índia.
Família: Anacardiacea
Altura: até 12 metros.
Mangueira
Mangueira
Finalidade
Frutos comestíveis, árvore ornamental e produtora de sombra. Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou em sorvetes e doces.Finalidade terapêutica
As mangueiras
As mangueiras se adaptaram muito bem aos locais para onde foram levadas, por razões climáticas: elas necessitam de muito calor para se desenvolverem de forma adequada e, de maneira, produzirem seus frutos.Também é a maior árvore frutífera do mundo, chegando a medir de 1 a 100 metros de altura, e ter uma circunferência de até 20 pés, em casos mais abundantes.
O raio da copa também é algo que chama muito a atenção: alcança até 10 metros.
Quando jovens, as mangueiras são identificadas por suas folhas verdes perenes e largas, com uma largura de 16 centímetros cada. Numa mesma árvore também é possível encontrar as flores que servem para a inflorescência. Estas são perfumadas e diminutas.
Curiosidades
A mangueira foi amplamente disseminada na cidade de Belém no final do Século XIX e princípio do Século XX, razão pela qual esta se tornou conhecida como “cidade das mangueiras” e a cultura local apelidou o seu estádio de futebol de “Mangueirão”.
A população entretanto não aceita que nas áreas onde um exemplar tem que ser substituído não seja muda de mangueira o vegetal substituto, e também na cidade do Rio de Janeiro pode-se observar a presença histórica desta árvore, pois ela deu o nome a uma das suas maiores favelas/bairros, e depois a uma das grandes escolas de samba do Brasil, a “Estação Primeira da Mangueira”.
Fonte: www.maniadeamazonia.com.br
Mangueira
A produção mundial em 1994 foi de 18.450.000 toneladas (FAO) destacando-se Índia, China e México, como principais países produtores que ofertaram 66,5% da produção naquele ano (FAO).
A produção brasileira em 1993, foi de 563.511 toneladas destacando-se as regiões Nordeste (47%) e Sudeste (43%) como maiores produtoras de manga (IBGE). Na Bahia destacam-se as regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Serra Geral e Oeste (IBGE, 1994) como principais produtoras de manga ofertando 80% da produção baiana; a Bahia produziu 58.268 t. de manga, em área colhida de 7.342 ha., em 1994, quando se destacaram Livramento de Brumado (15%), Juazeiro (13%), Vera Cruz e Maragogipe como municípios maiores produtores (IBGE, 1994).
As exportações baianas de manga, em 1996 (IBGE), foram dirigidas a Países Baixos (81%), E.U.A (13%), ao Reino Unido, França, Espanha e Uruguai. Em 1995 a Bahia recebeu 8,8 milhões de dolares com exportações de mangas frescas ou secas. (IBGE).
Usos da Mangueira
Fruto: a polpa é consumida ao natural – chupada em pedaços, em refrescos – ou processada em sorvetes, sucos concentrados, geléias, gelatina, compotas, doces, sorvetes, polpas congeladas, purês. O fruto verde presta-se a confecção de molhos, temperos – chutney – para ingleses.
Árvore: caule produz resina de uso medicinal contra desinteria e a madeira é aproveitada em marcenaria. A árvore pode ser usada como ornamental. Casca da árvore, folhas, polpa do fruto, são usadas na medicina caseira.
Clima: deve ser tropical quente embora a planta tolere grande variação climática.Propagação da mangueira:
Temperatura: baixa na floração impede a abertura das flores; alta temperatura pode antecipar a época de colheita. Temperatura elevada só prejudica se acompanhada de vento e baixa umidade relativa na frutificação. A planta desenvolve-se bem e frutifica em temperaturas entre 21 e 27ºC (ótimo 24ºC).
Chuvas: a planta vegeta e frutifica em área com chuvas anuais entre 450 mm. e 2.500 mm. com ideal em torno de 1.000 mm. , regiões com período chuvoso e seco bem definido são ideais para o cultivo da mangueira desde que o período seco inicie-se antes da floração e o chuvoso reinicie-se pós frutificação, imprescindivelmente.
Umidade relativa: não deve estar acima de 60%; umidade alta interfere na polinização e induz proliferação de doenças como oídio e antracnose que reduzem a produção dos frutos.
Luz: a mangueira requer radiação solar abundante para entrar em floração e frutificar com pelo menos, 2.000 horas/luz/ano. As exposições soalheiras são as mais favoráveis e o plantio deve ser orientado no sentido norte e nordeste.
Vento: ventos constantes com temperatura elevada e baixa umidade relativa causam queda de frutos (excesso de transpiração); ventos fortes causam queda de flores e de frutos. Recomenda-se uso de quebra ventos.
Solos: devem ser profundos, permeáveis e ligeiramente ácidos (pH entre 5,0 e 6,0) e leves; evitar solos alcalinos (induzem cloroses), os excessivamente argilosos e os sujeitos à encharcamento. Os solos mais favoráveis à mangueira são os areno-argilosos ricos em matéria ôrganica e nutrientes, profundos, planos a ligeiramente ondulados.
A mangueira pode ser propagada por sementes (plantios domésticos) e por enxertia (borbulha, garfagem) em viveiro para plantios comerciais visando-se obter pomares mais uniformes, precoces e produtivos. De ordinário a muda obtida via enxertia de garfagem estará apta ao plantio em campo 10 meses após semeio da semente para formação do porta-enxerto. Sugere-se a obtenção de enxertos, quer para plantios caseiros quer para plantios comerciais, em viveiristas credenciados por organizações oficiais interessadas em agricultura.
Formação do Pomar:
Preparo da área: as operações consistem de roçagem, queima de mato, encoivaramento e destoca, limpeza da área.Tratos Culturais:
Preparo do solo: procede-se a uma aração a pelo menos 20 cm. de profundidade seguindo-se uma gradagem 20-30 dias após. Coleta-se amostras de solo para análise em laboratório.
Espaçamento/alinhamento: com bons resultados tem-se usado espaçamento de 10 m. x 10 m . ( 100 plantas/hectare ) e até 10 m. x 8 m. (125 plantas por hectare) para plantios comerciais; o plantio de culturas intercalares, até a mangueira entrar em franca produção, é recomendável como cereais anuais, mamão, abacaxi, tangerinas.
Os formatos de plantios podem ser do tipo retângulo, quadrado ou quinconcio e o alinhamento pode ser quadrangular, retangular, triangular e em nível (curvas em terreno declivoso).
Coveamento / adubação: as covas poderão ter as dimensões de 50 cm. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. (solo leve ou pesado); devem ser abertas 30 dias antes do plantio separando-se a terra dos primeiros 15-20 cm. Em seguida mistura-se 15-20 l. de esterco de curral curtido + 300 gramas de superfosfato simples + 200 gramas de cloreto ao solo separado. Caso necessario aplica-se 1.000g. de calcario dolomítico ao fundo da cova e cobre-se ligeiramente com terra; em seguida joga-se a metade da mistura adubos + terra separada à cova.
Plantio: remove-se envoltório plástico da muda, coloca-se torrão com muda na cova de modo que a sua superficie fique ligeiramente acima do solo; com resto da mistura terra + adubos enche-se a cova, faz-se bacia em torno da muda, irriga-se com 15-20 l. de água e cobre-se a bacia com palha ou capim seco sem sementes. A melhor época de plantio é no início do período chuvoso e em dia nublado.
Eliminação de ervas daninhas: manter pomar livre de ervas daninhas através do roçagem no período chuvoso (roçadeiras) e de capinas no período seco (grades, capina manual ou herbicidas). Cultivos em coroa ( em torno da planta) podem ser feitos a enxada. Em pomares novos (notadamente em terrenos frescos), pode-se cultivar leguminosas. A capina em coroamento é imprescindível.
Poda: plantas jovens (Keitt e Palmer) requerem podas leves de formação. Poda de formação consiste em deixar a muda com 3 ramos laterais que se originem na planta, a 1m. do solo (de pontos diferentes).
A poda de planta adulta é feita após a colheita dos frutos com corte de ramos apicais, rebentos do porta-enxerto e tronco, eliminação de ramos doentes, mortos ou baixos para reduzir o porte da planta, permitir maior penetração de luz na copa, facilitar tratos sanitários e a colheita.
Indução artificial de floração: pode-se antecipar a floração com uso de ethephon ou nitratos (de potássio ou de amonio) pulveriza-se plantas a partir de 4 anos de idade (entre o final da estação chuvosa a início da estação seca, em ramos com 7 meses e em horas menos quentes do dia) com 200 ppm de ethephon repetindo-se a aplicação por 2 vezes com intervalos de uma a duas semanas. Um mês após término do tratamento ocorre a floração.
Irrigação: irrigação é importante, desde pouco depois do plantio até o início da produção, nos períodos de estiagem; a partir do quarto/quinto ano de vida irrigar durante o período de escassez de chuvas e interromper 2-3 meses antes da floração. Voltar a irrigar na formação/desenvolvimento do fruto com regas semanais ou quinzenais, irrigar também nas épocas de adubação.
A escolha do sistema de irrigação está condicionada aos recursos hídricos do local, topografia do terreno, caracteristica do solo, fatores climáticos, aspectos econômicos e fatores humanos. Sob sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão, sulcos e microbacias a cultura da mangueira pode ser explorada.
Quebra-ventos: em regiões onde há ventos fortes e constantes quebra-ventos devem ser instalados antes da implantação do pomar usando-se espécies arbustivas/arbóreas e de crescimento rápido plantadas a 10-12 m. da primeira fileira de mangueiras. Evita-se queda de flores e frutos, quebra de galhos, ressecamento (folhas, galhos novos) diminuição da polinização (por insetos).
terça-feira, 10 de agosto de 2021
Como controlar a erva-de-passarinho!!
sábado, 9 de janeiro de 2021
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Plantar 20% a mais de árvores é arma poderosa contra a poluição urbana! Correio Braziliense
fonte Correio Braziliense
É possível dobrar benefícios, como redução da emissão de poluentes e de gastos com energia, aumentando em 20% a quantidade de árvores em grandes cidades, segundo estudo italiano. Para especialistas, o estudo reforça a importância dos parques urbanos
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Envolvimento deve ser geral
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar, diz estudo!!
Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, descobriram que as folhas das árvores podem capturar mais de 50% da poluição.
As folhas das árvores podem capturar mais de 50% do material particulado, o principal componente da poluição urbana. Essa foi a conclusão de uma equipe de cientistas que plantou uma sequência de árvores na frente de algumas casas.
Em ambientes urbanos, essas partículas vêm principalmente da exaustão do carro, do desgaste da pastilha de freio e da poeira da estrada. Esse material pode conter metais, como ferro e chumbo. As partículas são pequenas o suficiente para as pessoas as inalarem. Também podem exacerbar doenças do coração, asma, e outras condições de saúde.
Sabendo dos riscos, Barbara A. Maher e seus colegas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, fizeram uma pesquisa na tentativa de descobrir como as árvores capturam essas partículas para, eventualmente, tirar proveito dessa ferramenta natural para mitigar a poluição.
Os pesquisadores fizeram um experimento em uma rua movimentada da cidade, sem árvores. Rastrearam a quantidade de poeira e de partículas que entravam pelas casas. Coletaram dados sobre os tamanhos e as concentrações de partículas a cada 10 minutos durante cinco dias. Lenços umedecidos também recolheram a poeira de telas de LED ou de plasma no interior das casas.
Depois, a equipe colocou algumas plantas e árvores jovens na frente de algumas casas por 13 dias, formando uma espécie de tela verde em frente às residência. O resultado mostrou que aquelas com árvores tinham concentrações de 52% a 65% mais baixas de partículas metálicas de todos os tamanhos.
Um exame feito com um microscópio eletrônico confirmou que as superfícies das folhas prenderam as partículas metálicas. Como as partículas medidas no interior das casas, essas partículas são, provavelmente, o produto de combustão e desgaste de freio dos veículos que passam.
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