ABELHAS SEM FERRÃO

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Livro sobre abelhas sem ferrão no RS !




Há centenas de espécies de abelhas sem ferrão em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos, com exemplares medindo de 0,2 centímetro de comprimento até próximo de 2 centímetros. Aqui, são conhecidas algumas delas, destacando-se a jataí, a arapuá e a tiúba.

Também chamadas de meliponíneos, as abelhas sem ferrão formam colônias perenes habitadas tanto por algumas dezenas quanto por vários milhares de indivíduos. Em geral, constroem os ninhos dentro de cavidades já existentes, sendo que a maioria vive dentro de ocos de árvores. Algumas espécies gostam de instalar seus ninhos no solo, em cupinzeiros e em lugares altos.

Em cativeiro, as abelhas sem ferrão são criadas em caixas pequenas, que não exigem esforço físico e ocupam menos espaço. Por outro lado, com uma população reduzida, a produtividade da colônia da maioria das espécies, de 1 a 4 litros de mel por ano, é menor se comparada com a das abelhas com ferrão, que registra de 20 a 40 litros por ano.

Contudo, além de ter 10% menos de açúcar, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes de acordo com cada espécie produtora, ampliando o leque de opções para o mercado e agregando valor ao alimento, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro. Enquanto alguns são mais viscosos e doces, outros são mais líquidos e azedos.

domingo, 15 de maio de 2016

A importância das abelhas sem ferrão - Programa Rio Grande Rural





As abelhas sem ferrão são nativas no Brasil. Além de produzir um mel de alta qualidade, medicinal, elas polinizam as plantas, melhorando a produtividade dos cultivos. 



Em todos os eventos em que a Emater-Ascar participa, os meliponídeos ou abelhas sem ferrão sempre atraem a atenção do público. 

Confira.Jornalista Gabriela Miranda Cinegrafista Paulo Carneiro
Rio Pardo - RS

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cultura de abelhas sem ferrão





Na Zona Sul do estado, um agricultor cuida das abelhas sem ferrão. Além do instinto de preservar a espécie de abelhas mirim, seu Lübke, no município de Turuçu é referência na meliponicultura e sua propriedade recebe visitas de estudantes, produtores, técnicos e pesquisadores que querem aprender mais sobre o assunto.


Reportagem: Marco Medronha
Imagens: Fernando Veríssimo
Edição: Marco Medronha

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cultivando a MORINGA OLEÍFERA

A Moringa Oleífera (Moringaceae), planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:

a) Sete vezes mais vitamina C que a laranja;
b) Quatro vezes mais cálcio que o leite;
c) Duas vezes a proteína do Yogurte;
d) Quatro vezes mais vitamina A que a cenoura;
e) Três vezes mais potássio que a banana;
f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;
g) Mais ferro que o espinafre;
h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno.
i) Minerais presentes: Cromo, Cobre, Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganës, Potássio, Selênio e Zinco.

Obs.: As folhinhas da Moringa oleífera não são recomendadas sem autorização e acompanhamento médico para quem tem problemas na tireoide ou qualquer outro causado pela ingestão de iodo. Veja no link a seguir uma tese noticiada pela FAPESP sobre o excesso de iodo na gestação e lactação. http://agencia.fapesp.br/18191
UTILIZAÇÕES POSSÍVEIS DA PLANTA

SEMENTES - De sua semente se extrai um óleo similar em qualidade ao azeite de oliva. Por ser a única planta conhecida que floresce todo o ano, é, também, considerada melífera, própria para a criação de abelhas. Seu mel é considerado medicinal e alcança elevado valor no mercado europeu. Pela produção intensiva de flores e sementes, estudos recentes recomendam seu plantio para extração de biodiesel de suas sementes.

As sementes verdes podem ser cozidas, como feijão vagem, quiabo, soja, etc., e servidas na forma de salada.

FOLHAS - Suas folhas e flores são comestíveis, para humanos e animais. Podem, também, ser utilizadas em chás para uso continuo.

FLORES - Das flores se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa, As flores são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, sendo comidas com arroz ou milho. As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes, como beterraba, cenoura, ou frutas como a laranja, maçã, melão, mamão, caju, abacaxi. etc. Também, podem ser utilizadas em chás para uso continuo.

As flores também poderão ser utilizada em um chá medicinal, recomendado para resfriados, de uso popular em vários países. O suco das flores ou folhas, pode compor caldos ou molhos, na sua forma natural para preservar vitaminas e sais minerais. É excelente no tratamento para redução de peso, e por ser rica em nutrientes, facilita uma reeducação alimentar sem agressão ao corpo e ao metabolismo.

As suas flores são muito utilizadas para alimentação de abelhas tipo Europa (Apis) ou as nativas sem ferrão. Produzem muito néctar para a alimentação das abelhas, florescendo o ano todo. De suas folhas, flores ou sementes, se pode extrair um produto, utilizado como decantador no tratamento de água para consumo humano, similar aos produtos aos químicos utilizados pelas companhias de tratamento de água. As folhas maceradas em poças de água barrenta provocam rápida limpeza. Se não estiver contaminada, fica própria para o consumo. No Nordeste brasileiro esta planta já está sendo utilizada para este fim.

VAGENS - As vagens novas podem ser cozidas, iguala aspargos ou vagens de feijão. E bastante utilizada desta forma no Haiti.

CASCAS - De suas cascas se faz artesanato, pois são muito maleáveis e próprias para moldar e fazer cestos, trançados, etc. Pode ser processada para extrair uma fibra, para produzir tapetes. Sua seiva tem gosto adocicado.

BATATAS - Pode-se plantá-la em canteiros, como uma hortaliça, e quando a planta atinge cerca de 30 centímetros, arranca-se o pé e se extrai uma batata para consumo alimentar. Tem gosto de rábano, próximo do rabanete, A seiva e a batata, tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Essa batata pode ser comida em saladas ou refogados. Ou mesmo em sucos de frutas ou legumes. Após esse período de 30 dias a batata desaparece e transforma-se na raiz da planta.

ORNAMENTAL - Em muitos países se planta a Moringa como ornamental pois ela produz flores o ano inteiro, sendo a única planta conhecida com essa capacidade.

CELULOSE - Sua madeira é mole, mas é excelente para produzir celulose para fabricação de papel.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Própolis de abelhas-europeias inibe fungo que ataca milho, citros e tomate

Fonte: site revista cultivar.

Foto: Alberto Marsaro Junior
O própolis produzido pela abelha-europeia (Apis mellifera) possui ação contra o fungo P. aphanidermatum, microrganismo que causa a podridão do colo e tombamento de plântulas de diversas culturas como milho, citros, tomate, beterraba e pimentão. A descoberta científica fez parte do trabalho de doutorado de Wallance Pazin pela Universidade de São Paulo (USP), realizado com participação da Embrapa Meio Ambiente (SP). Ele avaliou a ação de quatro tipos de própolis coletados em diferentes regiões do Brasil.
O produto desse inseto é chamado de própolis verde e suas ações preventivas e terapêuticas são conhecidas pela ciência, que já comprovou algumas propriedades antimicrobianas, antitumorais e antioxidantes. Esse achado, voltado a aplicações agrícolas, abre caminho para o desenvolvimento de defensivos naturais a preços acessíveis, o que o torna valioso especialmente para pequenos produtores.
No trabalho na Embrapa, sob supervisão da pesquisadora Sonia Queiroz, foi realizado o isolamento das substâncias bioativas do própolis verde previamente selecionadas. “O própolis verde, conhecido como ‘ouro verde da natureza’, é um verdadeiro presente para a nossa saúde. Ele é produzido a partir da extração – feita pela abelha africanizada – da resina de uma planta conhecida como alecrim do campo, que é abundante no Brasil”, conta a cientista.
Conforme explica Pazin, com a pesquisa foi possível isolar e identificar a substância ativa Artepilina C. Entre os compostos encontrados no própolis verde, essa molécula foi a principal responsável por diversos mecanismos de ação contra patógenos de várias espécies. A pesquisa comprovou a importância farmacológica da molécula, principalmente pelo seu potencial antioxidante, anti-inflamatório e anticancerígeno.
Própolis
Entre todos os tipos de própolis existentes, o coletado pela espécie de abelha Apis mellifera, denominado própolis verde, é o que goza de maior destaque mundial e que tem sido comercializado e exportado para indústrias farmacêuticas, principalmente no Japão. Ele se destaca por seu amplo espectro de ações preventivas e tratamentos de doenças e propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, anticancerígenas e antioxidantes.
Os agentes bioativos encontrados nesse produto dependem do tipo de vegetação ao qual a abelha tem acesso na região e da seletividade específica de cada espécie na coleta, possivelmente devido à necessidade de atividade antimicrobiana no interior da colmeia.

Após o isolamento da substância bioativa e avaliação da atividade antifúngica, Pazin continuou sua pesquisa na USP de Ribeirão Preto (SP), na Universidade do Sul da Dinamarca (SDU) e na Universidade Tecnológica de Eindhoven (TUE), na Holanda. Ele observou também que os compostos presentes no própolis com maior bioatividade são capazes de interagir com a membrana celular, a película que envolve a célula. A Artepilin C se mostrou capaz de alterar as propriedades da membrana, o que permite que a molécula seja mais eficiente no controle da doença. Essa parte do trabalho foi publicada no periódico científico European Biophysics Journal.
Futuro produto sustentável e acessível
"A aplicação de um produto baseado no própolis para inibição do crescimento dessa espécie de microrganismo está em fase de desenvolvimento. Com um antifúngico acessível, pequenos agricultores poderão ser beneficiados com a tecnologia para o controle de doenças provocadas pelo fungo P. aphanidermatum, com a vantagem que será um produto natural, não tóxico e seguro para o consumo humano e para o meio ambiente", prevê Pazin.
“Já foram identificadas no Brasil mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão, chamadas indígenas. O crescimento da população dentro dessas espécies leva a uma potencial fonte de produtos farmacológicos naturais, como os encontrados no própolis e no mel”, avalia o físico biológico, esclarecendo que o própolis é totalmente diferente do mel.
Cada espécie de abelha é capaz de coletar substâncias de plantas e formar diversos tipos de própolis, que são dependentes do ambiente em que vivem e das fontes vegetais que esses insetos possuem para coletar. O própolis tem a função de manter a ação antimicrobiana dentro das colônias as protegendo, assim, de microrganismos nocivos.
O estudo também mostrou que a região do Cerrado é uma rica fonte de biodiversidade e possui uma grande concentração da planta da espécie Baccharis dracunculifolia, conhecida como alecrim-do-campo, que tem uma constituição química similar ao desse própolis. A descoberta também despertou o interesse pela espécie vegetal como fonte de novos compostos bioativos naturais.
“Como os compostos encontrados em um ou em outro própolis diferem, sugerimos que há novos compostos ainda não identificados no própolis da abelha indígena que pode ter garantido essa ação antioxidante e que precisam ser mais estudados", afirma Pazin. Em sua pesquisa, ele descobriu que o própolis coletado pela abelha nativa Melipona quadrifasciata anthidiodes, conhecida como mandaçaia, apresentou ação antioxidante tão significativa quanto o produzido pela abelha-europeia.
Também participaram da pesquisa o professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto Amando Ito, orientador do doutorado; o professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP Ademilson Espencer Soares; e a pesquisadora Andresa Berreta, da empresa Apis Flora.
Foto: Alberto Marsaro Junior
O própolis produzido pela abelha-europeia (Apis mellifera) possui ação contra o fungo P. aphanidermatum, microrganismo que causa a podridão do colo e tombamento de plântulas de diversas culturas como milho, citros, tomate, beterraba e pimentão. A descoberta científica fez parte do trabalho de doutorado de Wallance Pazin pela Universidade de São Paulo (USP), realizado com participação da Embrapa Meio Ambiente (SP). Ele avaliou a ação de quatro tipos de própolis coletados em diferentes regiões do Brasil.
O produto desse inseto é chamado de própolis verde e suas ações preventivas e terapêuticas são conhecidas pela ciência, que já comprovou algumas propriedades antimicrobianas, antitumorais e antioxidantes. Esse achado, voltado a aplicações agrícolas, abre caminho para o desenvolvimento de defensivos naturais a preços acessíveis, o que o torna valioso especialmente para pequenos produtores.
No trabalho na Embrapa, sob supervisão da pesquisadora Sonia Queiroz, foi realizado o isolamento das substâncias bioativas do própolis verde previamente selecionadas. “O própolis verde, conhecido como ‘ouro verde da natureza’, é um verdadeiro presente para a nossa saúde. Ele é produzido a partir da extração – feita pela abelha africanizada – da resina de uma planta conhecida como alecrim do campo, que é abundante no Brasil”, conta a cientista.
Conforme explica Pazin, com a pesquisa foi possível isolar e identificar a substância ativa Artepilina C. Entre os compostos encontrados no própolis verde, essa molécula foi a principal responsável por diversos mecanismos de ação contra patógenos de várias espécies. A pesquisa comprovou a importância farmacológica da molécula, principalmente pelo seu potencial antioxidante, anti-inflamatório e anticancerígeno.
Própolis
Entre todos os tipos de própolis existentes, o coletado pela espécie de abelha Apis mellifera, denominado própolis verde, é o que goza de maior destaque mundial e que tem sido comercializado e exportado para indústrias farmacêuticas, principalmente no Japão. Ele se destaca por seu amplo espectro de ações preventivas e tratamentos de doenças e propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, anticancerígenas e antioxidantes.
Os agentes bioativos encontrados nesse produto dependem do tipo de vegetação ao qual a abelha tem acesso na região e da seletividade específica de cada espécie na coleta, possivelmente devido à necessidade de atividade antimicrobiana no interior da colmeia.

Após o isolamento da substância bioativa e avaliação da atividade antifúngica, Pazin continuou sua pesquisa na USP de Ribeirão Preto (SP), na Universidade do Sul da Dinamarca (SDU) e na Universidade Tecnológica de Eindhoven (TUE), na Holanda. Ele observou também que os compostos presentes no própolis com maior bioatividade são capazes de interagir com a membrana celular, a película que envolve a célula. A Artepilin C se mostrou capaz de alterar as propriedades da membrana, o que permite que a molécula seja mais eficiente no controle da doença. Essa parte do trabalho foi publicada no periódico científico European Biophysics Journal.
Futuro produto sustentável e acessível
"A aplicação de um produto baseado no própolis para inibição do crescimento dessa espécie de microrganismo está em fase de desenvolvimento. Com um antifúngico acessível, pequenos agricultores poderão ser beneficiados com a tecnologia para o controle de doenças provocadas pelo fungo P. aphanidermatum, com a vantagem que será um produto natural, não tóxico e seguro para o consumo humano e para o meio ambiente", prevê Pazin.
“Já foram identificadas no Brasil mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão, chamadas indígenas. O crescimento da população dentro dessas espécies leva a uma potencial fonte de produtos farmacológicos naturais, como os encontrados no própolis e no mel”, avalia o físico biológico, esclarecendo que o própolis é totalmente diferente do mel.
Cada espécie de abelha é capaz de coletar substâncias de plantas e formar diversos tipos de própolis, que são dependentes do ambiente em que vivem e das fontes vegetais que esses insetos possuem para coletar. O própolis tem a função de manter a ação antimicrobiana dentro das colônias as protegendo, assim, de microrganismos nocivos.
O estudo também mostrou que a região do Cerrado é uma rica fonte de biodiversidade e possui uma grande concentração da planta da espécie Baccharis dracunculifolia, conhecida como alecrim-do-campo, que tem uma constituição química similar ao desse própolis. A descoberta também despertou o interesse pela espécie vegetal como fonte de novos compostos bioativos naturais.
“Como os compostos encontrados em um ou em outro própolis diferem, sugerimos que há novos compostos ainda não identificados no própolis da abelha indígena que pode ter garantido essa ação antioxidante e que precisam ser mais estudados", afirma Pazin. Em sua pesquisa, ele descobriu que o própolis coletado pela abelha nativa Melipona quadrifasciata anthidiodes, conhecida como mandaçaia, apresentou ação antioxidante tão significativa quanto o produzido pela abelha-europeia.
Também participaram da pesquisa o professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto Amando Ito, orientador do doutorado; o professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP Ademilson Espencer Soares; e a pesquisadora Andresa Berreta, da empresa Apis Flora.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

FLORES PARA ALIMENTO DAS ABELHAS SEM FERRÃO

Fonte:http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br/2010/02/pasto-para-abelhas-sem-ferrao.html

Este será um ano em que  daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer  uma ajuda  extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar  neste incio de ano. Aproveito para  agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.  


Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado  e agora recebemos bastante sementes de cores diversas. 

Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as  astrapéias porque é  uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com alimentação artificial.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.

Ora-pro-nobis: Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente.  Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.


Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas  é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.

Resultado de imagem para flor moringa
moringa

 
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel

O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.

Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras. 

Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é  um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada,  é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.   

Vitex ou Agnus castus: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais. O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.  

 
  

Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html
Sitios pesquisados:
www.dinakalman.com
www.jardimdeflores.com
jardimcentro.pt
www.fazfacil.com.br
ame-rio.blogspot.com
ruralbionergia.com.br
www.granjaparaiso.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2018

A técnica da cebola nas abelhas sem ferrão

https://youtu.be/RyMeX0lITvc

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