sábado, 2 de janeiro de 2016

Cresce o uso de amendoim forrageiro para melhora da qualidade das pastagens

domingo, 25 de agosto de 2013


O uso do amendoim forrageiro para consórcio de pastagens tem sido uma técnica empregada com sucesso no Acre, na Bahia e em Mato Grosso, e também em países como Bolívia, Peru, Colômbia, Costa Rica, Austrália e Estados Unidos. A carência de nutrientes no solo e a baixa qualidade das pastagens tropicais se tornaram desafios para pesquisadores e produtores. São raros os casos de sucesso com emprego de leguminosas consorciadas com capins nas regiões tropicais, diferentemente do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos. Na Amazônia, no entanto, já existem dois casos que merecem destaque: a puerária e o amendoim forrageiro.
O primeiro pesquisador a estudar a planta foi Geraldo Pinto, da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (CEPLAC) que fez coletas de plantas nativas em 1954, perto da foz do Rio Jequitinhonha, em Belmonte, na Bahia. Desde então, muitos outros pesquisadores se dedicaram ao estudo do amendoim forrageiro.
No Acre, o amendoim apresenta 22% de concentração de proteína, taxa quase três vezes maior que a encontrada normalmente em capins, além de ter uma capacidade de produção de matéria seca em torno de 20 toneladas por ano. Por meio do consórcio de capins e amendoim, somando-se a outras técnicas, pode-se aumentar a capacidade de suporte das pastagens para até três cabeças por hectare.
Trabalhos desenvolvidos pela Embrapa, com pequenos produtores de leite, também têm mostrado que o uso do amendoim forrageiro como banco de proteína quase dobrou a produção de leite das vacas, saindo de 2,5 litros para 4,6 litros por dia.
da redação do Nordeste Rural

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